PPP


INTRODUÇÃO

"O Projeto Político-Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser entendido como sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se objetiva na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar, a partir de um posicionamento quanto à sua intencionalidade e de uma leitura da realidade. Trata-se de um importante caminho para a construção da identidade da instituição." Vasconcellos (2009, p. 17)


A Construção do Projeto Político-Pedagógico da Escola.


          O Projeto Político Pedagógico expressa de forma articulada a organização da Escola, mostrando na prática social que há muito que se caminhar. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. 
          Ao construirmos nosso Projeto Político-Pedagógico levamos em conta a
realidade que circunda a Escola e as famílias de nossos alunos, pois,
certamente, a realidade social dos alunos afeta a sua vida escolar, e os dados
levantados devem contribuir para orientar todo o organismo escolar para os fins
de tratar tais indícios com a devida relevância, transformando-os em currículo,
objeto de planejamento e potencial de aprendizagem.
         O Projeto Político Pedagógico já existe desde 2006, sendo revisto a cada início do ano letivo, neste ano de 2012 ele vêm passando por uma reestruturação, através dos grupos de estudos estão sendo realizadas leituras, reflexões e debates sobre a sua elaboração, professores e funcionários participaram destas discussões. A participação dos pais, conselho escolar e associação de professores, mestres e funcionários deram-se através de questionários enviados pelos alunos para coleta de dados onde podem observar-se as características da comunidade escolar, seus anseios e frustações, estabelecendo assim metas para a melhoria da qualidade da educação da nossa escola, do modo de infraestrutura e principalmente pedagógico.
          Deseja-se, pois, uma escola participativa, democrática, acolhedora, na qual todos da comunidade escolar se respeitem e estejam comprometidos com um ensino de qualidade. Onde todos os alunos aprendam e valorizem seu ambiente escolar. Que os pais participem da escola de seu filho, não permitindo as faltas, incentivando-os para o estudo e a participação efetiva em todas as atividades. A escola é um ambiente onde todos devem ser tratados com igualdade, todos os alunos têm as mesmas oportunidades, porém, essas são aplicadas de forma diferenciada, dependendo do ritmo de cada um.
          A comunidade escolar deve sempre assumir seu papel na tomada de decisões, no que diz respeito à situação da escola. Todos os segmentos, juntos com a direção devem buscar ações que garantam processos qualitativos subsequentes à avaliação realizada.
          Busca-se estar próximos da comunidade escolar, construindo uma sólida relação de confiança, acreditamos na formação de um ser humano pleno, valorizando a construção coletiva, a autonomia responsável, a ajuda mútua. Somos constantes e perseverantes no trabalho cotidiano. Esforçamo-nos para promover a nossa própria formação permanente e para fornecer respostas criativas aos desafios.
          A elaboração do PPP atende a Legislação vigente, Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9394/96 prevê no seu artigo 12, parágrafo 1º, que “Os estabelecimentos de ensino terão incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, a Deliberação nº 03/06-CEE, Artigo 15, “A ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração, como política afirmativa de equidade social, requer de todos os educadores o compromisso com a elaboração de um novo projeto pedagógico, visando o redimensionamento em Educação Básica; Deliberação nº 14/99 – CEE e Deliberação nº 05/06 – CEE.
          Segundo Veiga (1998, p.13) “O projeto político pedagógico busca um rumo, uma direção”. Ao definir nossa proposta pedagógica, determinamos a finalidade, meta e direção da escola Municipal Professora Judith Goss de Lima.
          A construção e revisão deste projeto implicam as tarefas coletivas de pensar, aplicar, avaliar e atualizá-lo continuamente.
        A garantia da escola pública para todos significa dar acesso a aqueles que a ela se reportam. Só a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham um transcurso contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação de resultados efetivos de aprendizagem.

Objetivos Gerais

          De acordo com a LDBEN, Art 2° “A educação, dever da família e do Estado, inspiradas nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
         Em conformidade com a Lei vigente que rege a Educação, serão observados os seguintes capítulos e incisos: Art.12 “ Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e a do seu sistema de ensino, terão incumbência de:
I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – Administrar seu pessoal e recursos materiais e financeiros;
III – Assegurar o cumprimento dos dias letivos;
IV - Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V -  Ministrar os dias letivos estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
(Lei n°9394 de 20 de dezembro de 1996 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
        O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do calculo;
II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores que se fundamenta a sociedade;
III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação e atitudes e valores;
IV – O fortalecimento dos vínculos de família dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
         A Escola Municipal Prof. Judith Goss de Lima temos como objetivos principais desenvolver integralmente o educando, respeitando sua individualidade e diversidade, e desenvolver a capacidade de compreender e  interagir como sujeito de transformação, no meio em que está inserido (social, tecnológico, ambiental e cultural).
         Acredita-se em um mundo justo, que todos tenham acesso aos bens sociais e culturais, sem discriminação, que conheçam seus direitos e deveres e lutem por eles. Um mundo em que todos possam expressar suas opiniões, contribuindo para o crescimento da mesma.
         Promove-se a construção da identidade dos alunos, buscando a sua autonomia, visando os princípios éticos, reconhecimento dos direitos humanos,combate a todas as formas de preconceito e discriminação, esperando com isso alunos participativos, estudiosos, responsáveis, assíduos, cooperativos, que sejam disciplinados e consequentemente comprometidos com a aprendizagem.
        

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Identificação da Escola

          A Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima Educação Infantil e Ensino Fundamental situa-se à Rua Carlota Pioli nº 308, no Bairro Rio D’Areia, município de União da Vitória – Paraná; telefone (42) 35220957; tendo como mantenedora a Prefeitura de União da Vitória.
          Nossa escola foi municipalizada em 16 de setembro de 1991, resolução 3076/91, através de iniciativa do Governo do estado do Paraná, de municipalização do ensino Pré-escolar e 1ª a 4ª séries, desde então dividimos o espaço físico com o Colégio Estadual Bernardina Schleder.
          Tem como patronesse a professora Judith Goss de Lima, que desempenhou um trabalho profissional durante muitos anos neste estabelecimento de ensino, até então Colégio Estadual Bernardina Schleder.
          Atualmente a Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima atende 268 alunos, sendo do sexo Masculino: 131 e Feminino: 137.

Sendo declarada na ficha de matrícula a cor da pele: Branca: 144; Parda: 109; Preta: 01; preferiram não identificar: 12 alunos.


 A Escola atende os bairros: Rio D’Areia, Vice King, Monte Castelo, Limeira, São Pedro, São Francisco, Rocio, São Gabriel. A maior parte dos alunos é proveniente de famílias pertencentes à classe operária.
         
Rocio: 01
Jardim Oliveira: 05
Rio D’Areia: 155
Limeira: 29
Monte Castelo: 28
São Pedro: 04
São Gabriel: 04
Vice King: 29
Bela Vista: 01
São Francisco: 10
Centro: 01
        

          A maioria mora bem próxima à escola e chegam a pé.
Até 1 km: 166 / De 1 a 3 km: 81/ Mais que 3 Km: 21
 A pé: 236
Bicicleta: 10
Transporte Escolar: 11
Carro: 10
Moto: 01
         De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, Art. 24, a carga horária é de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
         Nossa escola tem seu funcionamento nos períodos matutino, das 7:45 às 11:45h e vespertino das 13:10 às 17:10 trabalhando com ensino fundamental: ciclo de alfabetização (1º , 2º e 3º ano do ensino fundamental de 09 anos), 3º e 4º anos do ensino fundamental de 9 anos e uma Sala Multifuncional, atendendo a comunidade escolar da seguinte forma:
        Período matutino:
- Contra turno de duas horas de terça à sexta-feira – oferecido aos alunos de 2º e 3º ano do ciclo de alfabetização e Contra turno nas 2ª feiras para as turmas dos 4º anos da tarde; onde é oportunizado aos educandos com dificuldade de aprendizagem, um momento a mais de trabalho individualizado e especializado que vem muito contribuir com o êxito do processo ensino aprendizagem. Devido ao número de alunos em cada fase, temos dificuldades em poder atender a todos que precisam e nos deparamos com alguns pais que demonstram resistência a frequência do seu filho.
- 1º ano A (do fundamental de 09 anos);
- 4º ano A (do fundamental de 09 anos);
- 5º ano A (do fundamental de 09 anos);
- Sala Multifuncional.

Período Vespertino:
- Ciclo de alfabetização 1º ano- 1 turma
                                       2º ano- 2 turmas
                                       3º ano – 2 turmas
- 4 º ano do ensino fundamental de nove anos – 2 turmas
- 5º ano B do ensino fundamental de nove anos
        O ensino fundamental será organizado em ciclo básico de alfabetização com três anos de duração (1º, 2º e 3º anos), e seriado: 4ª e 5ª ano.
       Temos um corpo discente de 268 alunos, distribuídos no período:
Matutino e vespertino, com no máximo 25 alunos no ciclo de alfabetização, nos 4º e 5º anos: 30 alunos.
       A escola oferece atualmente aos alunos regularmente matriculados, gratuitamente aos sábados em parceria com a UNIGUAÇU, (Unidade do Vale do Iguaçu), o Projeto de Informática, nos laboratórios de informática da Uniguaçu.
 Xadrez
Basquete
      Os alunos com deficiência auditiva são atendidos em horário contrario no CAEDA (Centro de atendimento Deficiente Auditivo) ou na APADAF (Associação dos pais e amigos de deficientes da fala) e os alunos portadores de deficiência visual no CAEDV (Centro de Deficientes Visuais). O CAEDA e CAEDV funcionam na escola municipal Vitória Fernandes no nosso município e a APADAF localiza-se no município vizinho, em Porto União.
     
Atendimento a Sala Multifuncional
As diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 2001, em seu artigo 2º orientam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.” O Plano Nacional de Educação, 2001, destaca, no capítulo da Educação Especial, que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana”. O Projeto do MEC de implantação de salas de Recursos Multifuncionais nas escolas municipais e estaduais tem como propósito apoiar os sistemas de ensino na oferta do atendimento educacional especializado de forma complementar ou suplementar ao processo de escolarização, conforme previsto no inciso V do artigo 8° da resolução CNE/CEB n°. 2/2001.
Atendendo a determinação do MEC, a Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima abriu uma turma de Sala Multifuncional no período matutino no ano de 2012, os alunos são dividida em pequenos grupos, havendo casos em que o atendimento é individual, duas vezes por semana, duas horas diária.
Nossa equipe de trabalho, este ano, está assim composta:
Nome do funcionário
Função
Grau de instrução
Andrielly C. Camargo
Estagiária auxiliar da turma do 1º ano B (V)
Cursando o Magistério
Alex Borges de Souza
Estagiário auxiliar da turma do 4º ano B (V)
Cursando Faculdade de História
Amélia Ferreira de Souza Avellar
Professora Regente
1º ano A – M
1º ano B - V
Pós Graduação
Carla Denise Kozloski
Professora Regente
5º ano A – M
4º ano C - V
Pós Graduação
Cláudia Shena Rotta
Professora Regente da Sala Multifuncional (M)
Pós Graduação
Cristiane Kerber
Professora Ed. Física(V)
Pós Graduação
Darli T. K. Gomes
Diretora (8 horas diárias)
Pós Graduação
Denise
Estagiária auxiliar da turma do 5º ano B (V)
Cursando Magistério
Dulce de Freitas da Cruz
Professora Corregente (M) 1º,4º e 5º anos.
Professora Regente do 5º ano B (V)

Pós Graduação
Elenir Santos Lirio
Professora Regente do 3º ano A (V)
Pós Graduação
Eliane Aparecida Biskoski Vieira
Professora Regente
4º ano A – M
3º ano B - V
Pós Graduação
Giliandra Apª Cruz Weisshaar
Estagiária Auxiliar de secretaria
Cursando Faculdade de Letras/Inglês
Iandara Aparecida Chagas de Camargo
Merendeira (6 horas diárias)
Ensino Médio
Ilse Terezinha V. Martins Rudnicki
Serviços Gerais(6 horas – redução de carga horária)
Ensino Médio
Irene Cristina Bialeski Porn
Professora Corregente (V)
Pós Graduação
Janete Maria Levandoski
Serviços Gerais (8 horas)
Ensino Médio
Luzita Maria Cordeiro
Serviços Gerais (8 horas)
Fundamental completo
Marcia Aparecida da Silva Santos
Professora Contra turno(M)
Professora Regente do 2º ano A (V)
Pós Graduação
Marcia Cristina Pressendo
Professora Regente do 4º ano B (V)
Pós Graduação
Marli da Silva Mache
Serviços Gerais (8 h diárias)
Ensino Médio
Renato José de Lima
Guardião Noturno
Fundamental completo
Sandra Mara Moskuen
Coordenadora pedagógica ( M e V)
Pós Graduação
Sueli Terezinha Z. da Silva
Professora Regente do 2º ano B ( V )
Pós Graduação
Ano
Quantidade de turmas
Turno
1° Ano
02
01M e 01Vespertino
2° Ano
02
vespertino
3° Ano
02
vespertino
4° Ano
03
01 M e 02 vespertino
5° Ano
02
01 M e 01 vespertino
Multifuncional
01
Matutino
Contraturno
01
Matutino
As aulas são ministradas por policiais militares fardados, que orientados por um livro especial, ensinam as crianças como reforçar a auto-estima, lidar com as tensões, resistir às pressões do ambiente, além de aprimorar o espírito de cidadania.
          Ao final do Programa, é realizada uma solenidade de formatura, com as presenças dos pais, professores e representantes da comunidade, oportunidade em que os alunos recebem um certificado de participação e se comprometem a ficar longe das drogas e da violência.
É cultura: uma atividade lúdica de origem milenar que se tem distribuído por todos os países do mundo e que encerra um corpo de conhecimentos e experiência que constituem patrimônio cultural da humanidade.
Tem uma base matemática: a matemática é um instrumento e linguagem da ciência, da técnica e do pensamento organizado.
Estimula o desenvolvimento de habilidades cognitivas tais como: atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência, imaginação, etc...; capacidades fundamentais no desenvolvimento futuro do indivíduo.
Estimula a auto-estima, a competição saudável e o trabalho em equipe.
Pode ser utilizado como elemento estruturante do tempo livre do indivíduo.
Proporciona prazer em seu estudo e prática.
Por ser um jogo de regras, dita uma pauta ética em um momento propício para a aquisição de valores morais.
Devido às suas múltiplas virtudes, contribui para a formação de melhores cidadãos.


          Cada turma tem um professor regente, professor Corregente para o Ensino Religioso e Arte, professor de Ed. Física e três turmas têm o professor auxiliar de turma (estagiário) para acompanhar, dando o atendimento necessário aos alunos com necessidades educativas especiais.  

A descrição do espaço Físico, Instalações e Equipamentos

          Como citado anteriormente nossa Escola ocupa algumas das dependências do Colégio Estadual Bernardina Schleder.
         Essa dualidade administrativa acarreta dificuldades como a falta de espaço físico e perda de autonomia.
         Alguns ambientes são utilizados exclusivamente pelo Colégio Estadual, outros exclusivamente pela escola municipal, e outros ainda, são utilizados de forma compartilhada.
          Ocupamos 01 sala pequena para direção e secretaria municipal; 01 sala para coordenação pedagógica, hora atividade dos professores, acervo bibliográfico e materiais didático pedagógico. Nossos professores cumprem sua hora atividade junto à coordenação pedagógica, visto que os professores estaduais utilizam-se da sala dos professores. Como ponto positivo consideramos o fato de professores e coordenação pedagógica estarem mais próximos facilitando o acompanhamento do planejamento, das dificuldades encontradas, as trocas de experiências e acompanhamento do desenvolvimento dos educandos. Mas consideramos difícil o espaço para momento de leitura do professor, visto que mais de um faz hora atividade no mesmo dia e horário, a entrada de alunos buscando algum material necessário para sala de aula e a falta de privacidade quando a coordenação pedagógica ou o professor solicita a presença de pais ou responsáveis pelos alunos para conversar, visto que não temos algum espaço restrito.
         Em relação às salas de aula, este ano foi inaugurado quatro salas de aula, que já estão sendo utilizadas por quatro turmas matutinas e quatro turmas no vespertino, no momento utilizam do Colégio Bernardina uma sala para o dia todo (1º anos), três no período da tarde (2º B, 3º B  e 4º ano B).
       O espaço físico compartilhado; 01 sala para os professores e 02 banheiros; 01 biblioteca; 02 banheiros para aluno e 01 cozinha, contendo uma divisão para o estoque da merenda escolar.
       Os banheiros são insuficientes para o número de alunos.
       O pátio de recreação atende parcialmente as necessidades dos alunos, devido ao número de alunos e o fato de não ser inteiramente coberto, ocasionando assim relativas dificuldades em dias chuvosos.
       Para as aulas de educação física não dispomos de um espaço adequado dentro da escola, visto que a quadra coberta é usada por professores e alunos do colégio estadual Bernardina Schleder. Nossas aulas acontecem na quadra do bairro, que fica quase ao lado da escola, além da sala de aula. Em dias de chuva todas as atividades são desenvolvidas em sala de aula, dificultando a realização devido ao número de alunos.
      A biblioteca é usada pelos nossos alunos para realização de pesquisa, nos dias e horários combinados com antecedência, para não prejudicar o atendimento dos alunos da rede estadual. Hoje, existe próximo a escola a Biblioteca do SESI, onde os alunos podem realizar suas pesquisas, em livros e pela Internet, tendo uma professora cedida pela prefeitura para atendê-los.
      O parquinho é um espaço e um momento a mais de proporcionarmos aos nossos alunos o lúdico, movimentos livres e outras maneiras de se expressar; além de muitas vezes estar sanando ou prevenindo dificuldades de aprendizagem.
     Concordamos com a afirmação de Ângela Mayer Borba e procuramos colocar na nossa prática: “ao observarmos as crianças e os adolescentes de nossa escola brincando, podemos conhecê-los melhor, ultrapassando os muros da escola, pois uma parte de seu mundo e experiências revela-se nas ações e significados que constroem nas suas brincadeiras. Isso porque o processo do brincar referencia-se naquilo que os sujeitos conhecem e vivenciam... O brincar envolve múltiplas aprendizagens.”
    Nossa escola apresenta barreiras arquitetônicas para os cadeirantes; e portadores de deficiência física em geral, de adaptações foram feitas duas pequenas rampas dando acesso as salas de aula e saída dos alunos.
    As carteiras e cadeiras são em número suficiente para cada sala de aula, dentro dos padrões da FUNDEPAR. O primeiro ano ocupa carteiras e cadeiras pequenas, preocupa-nos o agravante de falta de espaço físico para atender as crianças de seis anos.
   A iluminação e ventilação das salas de aula são aceitáveis.
   As medidas de higiene e limpeza são atendidas pela equipe de serviços gerais.
   O espaço físico não está atendendo a demanda de alunos, deixando de atender mais solicitações de matrícula e desenvolvermos mais projetos fora da sala de aula, por isso a necessidade da construção da Escola para atender os alunos do Judith, como citado anteriormente quatro salas já foram inauguradas e em breve serão iniciadas a construção das outras salas e dependências para que a nossa Escola tenha um prédio próprio.
          Equipamentos que contribuem para enriquecer e diversificar nossas aulas tem: 04 aparelhos micro system, 01 aparelho de som, 01 televisão 29 polegadas, 01 vídeo cassete, 04 aparelhos de DVD, 01 micro fone sem fio e 01 com fio, uma caixa de som amplificada, 01 retroprojetor e 02 telas para projetar, 02 datas show. Possui dezessete computadores e uma impressora Laser no Laboratório de informática oriundas do PROINFO. Dois computadores e duas copiadoras multifuncional na secretaria e direção, dois computadores e uma impressora na supervisão. Todos são apropriados e utilizados de acordo com as necessidades de cada setor. Há ainda livros didáticos, literários, CD’s, DVD’s, oriundos do FNDE e adquiridos com recursos próprios, estes de uso dos professores e alunos.
          Hoje nossos alunos fazem uso da Apostila do Sistema SEFE, subsidiados pela Prefeitura Municipal de Educação.
    

Características e Expectativas da População a ser atendida
e da Comunidade na qual se insere


          Para que possamos efetuar o envolvimento das famílias, procurando respeitar as especificidades, é fundamental buscar compreender seus anseios, necessidades, possibilidades e dificuldades. Cada uma, assim como cada criança, tem uma identidade própria, que precisa ser considerada e respeitada.
Através de questionários, conversa informal no ato da matrícula e no decorrer do ano visita a algumas famílias, procuramos saber como nossa comunidade e as famílias se constituem, suas preocupações, os recursos de que dispõem e usufruem em suas lutas cotidianas.
          A Escola Municipal Profª. Judith Goss de Lima é constituída por uma clientela cujas famílias são numerosas e vivem com uma renda baixa, filhos de operários, pensionistas e muitos deles de pais desempregados.



Percebe-se que muitos dependem do Programa Bolsa Família do Governo Federal para a subsistência.


A maior parte das famílias possuem casa própria, variando muito o número de cômodos na casa.
         





O número de pessoas que residem na mesma casa diminuiu consideravelmente nos últimos anos. Observa-se que as famílias da atualidade reduziram o número de filhos, refletindo no número de matrículas nas Escolas.




As famílias dos nossos alunos são bem heterogêneas, havendo crianças que têm pais separados, morando com a mãe, o pai, avós ou tios.


Constata-se, através das matrículas e/ou renovações e atas de reuniões que é a minoria de pais ou responsáveis que não sabem assinar seus nomes, o que indica que para erradicar este índice ainda precisamos continuar incentivando a população a fazer parte da Educação de Jovens e Adultos.



Grande parte das mães dos nossos alunos não atua em trabalhos fora do Lar, algumas trabalham como domésticas e outras nas indústrias.




Apesar de existir nas redondezas, diversas indústrias, como a Madeireira Miguel Forte, Madeireira Thomazi, Madeireira Tereska, os pais dos alunos que frequentam nossa escola geralmente têm dificuldade em conseguir cargos melhor remunerados devido a falta de escolarização.

A religião católica predomina, os demais pertencem a Igreja Evangélica e outras.


            Para melhor organizar as atividades extraclasse, os alunos são consultados sobre suas atividades preferidas, lugares que mais gostam e opção musical.




É importante conhecer a realidade dos alunos e das escolas que provêm, para melhor organizar o trabalho escolar.



Em relação aos encontros e reuniões para entrega de boletins a maioria dos pais tem preferência de que aconteçam durante a semana, no período da manhã das 7:45h às 9:00h e no período da tarde das 16:00 às 17h10min, levando- se em conta que muitos trazem e buscam os filhos na escola.
            O bom entrosamento com a direção e equipe do Colégio Bernardina Schleder, as pessoas da Escola Oficina, Centro de Nutrição e igrejas locais contribuem para que nosso trabalho aconteça de maneira agradável.
            Os profissionais de nossa escola têm um relacionamento de companheirismo, procurando trabalhar em harmonia, priorizando uma gestão democrática.
             Questionando os pais sobre que escola quer para seus filhos, tivemos os seguintes posicionamentos:
    - Qualidade de Ensino;
    - Professores capacitados/qualificados;
    - Organizada e com segurança;
    - Espaço Físico adequado;
  - Que atenda toda a comunidade;
  - Que represente uma família
  - Professores respeitando os alunos, alunos respeitando os professores
  - Que ensinem as pessoas a terem humildade, respeitando, amando ao próximo e a si mesmo;
  - Com visão para o futuro;
  - Alunos preparados para vestibulares, universidades, sem o temor de terem estudado em escola pública e disputar uma vaga com quem estudou em escola particular.
 - Escola capaz de transformá-los em grandes profissionais para que possam lutar por um futuro melhor.

        Enquanto escola, sentimos dificuldades em atingir os objetivos relacionados às tarefas de casa devido a falta de apoio e incentivo dos pais. Alguns não auxiliam seus filhos por falta de escolarização, devido ao horário de trabalho ou na maioria dos casos por não se disporem a sentar ao lado do filho para que este se sinta motivado e “amparado”.
        Quando se trata de reuniões, nos frustramos muitas vezes, pois dos muitos “casos” necessários que devem se fazer presentes, não comparecem. Na grande maioria por desinteresse dos pais que julgam a escola responsável em resolver todos os problemas relacionados à aprendizagem e educação do seu filho, alienando-se.
          Percebemos que uma das maiores preocupações dos pais é referente à segurança de seus filhos na saída da escola, pois enfrentamos problemas com pessoas desocupadas que muitas vezes ficam nos arredores perturbando e causam atos de                            vandalismo. Alguns pais dizem que a escola é responsável e deve tomar providência.
 A patrulha escolar faz-se presente quanto possível, mas devido à demanda não tem condições de estar na escola diariamente nos momentos de entrada e saída dos alunos.
            A escola deve estar contextualizada, sobretudo comunitariamente o que requer dos professores conhecimento e pesquisa do espaço e do tempo no qual a instituição está inserida (Pedro Demo).

As Concepções de Infância, de Desenvolvimento Humano e de Ensino e
Aprendizagem

            A criança é um ser social e histórico que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. É por isso que o sábio Salomão disse “Instrui a criança no caminho em que deve andar e mesmo quando velho não se afastará dele”.
           O neuropediatra Harry Chugani, professor da Universidade de Wayne, EUA, diz que as primeiras experiências da vida da criança são tão importantes que podem mudar por completo a maneira como as pessoas se desenvolvem. O cérebro, como o corpo, também precisa de ginástica.
           A criança sente desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas. Para se desenvolver, portanto as crianças precisam aprender com os outros, por meio dos vínculos que estabelece.
          O trabalho educativo pode assim criar condições para as crianças conhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos, valores, idéias, costumes e papéis sociais.
          A instituição de ensino é um dos espaços de inserção das crianças nas relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas.
          No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressiginificação.
          Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio dos profissionais da educação, pois elas são únicas em suas individualidades e diferenças. “Cada criança é um ser diferente, daí a necessidade de observá-la, para poder agir em relação a ela” (Fernanda P. Novello)
          Considerar que as crianças são diferentes entre si, implica propiciar uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais, visando ampliar e enriquecer a capacidade de cada criança, considerando-as como seres singulares e com características próprias.
         É, portanto, função do professor considerar, como ponto de partida para sua ação educativa, os conhecimentos que as crianças possuem, advindo das mais variadas experiências sociais, afetivas e cognitivas que estão expostas.
         A brincadeira possui um papel muito importante nas instituições de ensino, pois favorece a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa, transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. Na instituição de ensino o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas. As crianças devem, desde pequenas, ser instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos históricos e sociais. Tentar localizá-los no espaço e no tempo. Podem também trocar idéias e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui-las e representá-las, aprendendo aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou porque as idéias mudam ou permanecem. Esses domínios e conhecimentos são construídos gradativamente, na medida em que as crianças desenvolvem atitudes de curiosidade, de crítica, de refutação e de reformulação de explicações para a pluridade e diversidade de fenômenos e acontecimentos do mundo social e natural.
             Conhecer a infância e as crianças favorece que o humano continue sendo sujeito critico da história que ele produz (e que o produz). Sendo humano, esse processo é marcado por contradições: podemos aprender com as crianças a crítica, a brincadeira, a virar as coisas do mundo pelo avesso. Ao mesmo tempo precisamos considerar o contexto, as condições concretas em que as crianças estão inseridas e onde se dão suas práticas e interações. Precisamos considerar os valores e princípios éticos que queremos transmitir na ação educativa.
              Ao nos propormos receber a criança de seis anos no ensino fundamental, de acordo com a promulgação da Lei n°11.247, tenha ela frequentado, ou não, a educação infantil, devemos ter em mente que esse é o primeiro com o seu percurso no ensino fundamental. Como fazer para recebê-la? O momento da entrada na escola é um momento delicado que merece toda a atenção. O professor deve se colocar como mediador entre as expectativas da criança e o novo mundo a ser descoberto. O nome, a proximidade, o olhar, o toque, a proposta de brincar: elos que abrem possibilidades de continuidade, elementos essenciais para a inserção e o acolhimento.
            Faz-se necessário definir caminhos pedagógicos nos tempos e espaços da escola e da sala de aula que favorecem o encontro da cultura infantil, valorizando as trocas entre todos que ali estão em que crianças possam recriar as relações da sociedade na qual estão inseridas, possam expressar suas emoções e formas de ver e significar o mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da autonomia. Esse é um momento propício para tratar dos aspectos que envolvem a escola e do conhecimento que nela será produzido, tanto pelas crianças, a partir do seu olhar curioso sobre a realidade que a cerca, quanto pela mediação do adulto. As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo. A nós professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios de compreender e interagir com o mundo. A nós professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola.
           Essa é a nossa proposta: uma escola onde as crianças são estimuladas à criatividade, à participação, a construírem seu conhecimento, interagindo entre si e com os educadores, permitindo que ela faça escolhas, siga seu próprio ritmo, estimulando seu próprio ritmo, estimulando a sua autonomia, seu senso crítico, mostrando desta forma novos caminhos. Significa que devemos favorecer uma postura de curiosidade e abertura para o mundo que o cerca, estimulando seus interesses, sua vontade de conhecer e entender as coisas, ajudando-a a conhecer e a si própria e aos outros; auxiliando o seu desenvolvimento.
          Queremos um mundo onde haja oportunidades para todos, independente do nível social, que tenham direito de fazerem suas escolhas, que nossos alunos acreditem em si mesmos, sendo otimistas.

A Definição de Parâmetros de Organização de Grupos e Relação
Professor/Aluno


           A organização do trabalho pedagógico é muito importante para o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola como um todo.

          Os critérios de organização das crianças em turmas, grupos e de arrumação das carteiras, dos grupos e dos materiais nas salas de aula; e o planejamento do tempo, a programação de atividades e os modos como elas são propostas e desenvolvidas influencia na forma como o projeto pedagógico se desenrola.
         Os alunos utilizam o material do SEFE (Sistema Educacional Família e Escola) desde o ano de 2008 o 1° e 2° Ano trabalham com duas apostilas no ano, uma por semestre; o 3° o 4° e o 5° Anos trabalham com uma Apostila por bimestre, totalizando quatro ao ano.
          A organização dos espaços, tempo e materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prática educativa com as crianças. Deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro da sala, assim como introduzir materiais específicos para o desenvolvimento das aulas planejadas previamente.
          É importante salientar que o espaço de aprendizagem não se restringe à escola, sendo necessário propor atividades que ocorram fora dela. Sendo assim, prevemos passeios com fins educativos e de confraternizações; participação em cinema, teatro, visitas em locais diversos, com a finalidade de enriquecer o conteúdo ou projeto em desenvolvimento.
          A partir da definição de objetivos a serem alcançados no ciclo ou anos, estabelecem-se rotinas de atividades a serem realizadas; definem-se os materiais necessários; e atitudes a ser desenvolvidas para o bom andamento do processo de ensino-aprendizagem.
          Nas salas de aula as carteiras são organizadas em grupos ou círculo de acordo com as atividades planejadas.
          As paredes são utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos, além dos murais nos corredores.
          Tratando-se do relacionamento dos alunos entre os ciclos/anos proporciona-se além do recreio, momento de convivência num todo. Como apresentações artísticas e cívicas preparadas para cada turma, gincanas, programação do dia das crianças, celebrações ou cultos ecumênicos, homenagens comemorativas.
           Aos alunos dos 2° e 3° anos que apresentam dificuldades de aprendizagem é proporcionado Contraturno de terça à sexta-feira durante duas horas diárias. Aos alunos dos 4° anos é ofertada nas terças-feiras durante duas horas uma recuperação de conteúdos. Semanalmente todas as turmas fazem Recuperação Paralela às aulas e também concomitante a elas.
          “Trabalhos coletivos constroem-se coletivamente; espaços físicos democráticos reorganizam-se com a participação de todos, inclusive decidindo normas, limites, distribuição de tarefas. Se as crianças participarem, desde o início dessa organização, terão oportunidade de desenvolver o sentimento de pertencimento ao grupo e de responsabilidade pelas  decisões tomadas”. (Cecília Goulart)

 A Formação Continuada dos Profissionais da Instituição

          A LDBEN no Título 06 trata dos profissionais da educação considerando sobre essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão em sala de aula, mas também, todos aqueles que apoiam o processo de ensino e aprendizagem.
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, possibilitando o avanço funcional, baseado na titulação, qualificação e o desenvolvimento profissional.
Quando se pensa em qualidade na educação a formação dos profissionais é um dos fatores fundamentais.
De acordo com a LDBEN os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais da educação assegurando-lhes aperfeiçoamento continuado e períodos reservados a estudos e planejamentos.
Os profissionais da educação têm a oportunidade de participar de capacitação, dependendo do seu interesse. São oferecidos cursos presenciais ou semipresenciais e a distância, seminários, encontros, grupos de estudo e outros.
Os grupos de Estudos ocorrem uma vez por mês após o término do horário da aula durante quatro horas sendo dez encontros anuais, os temas são definidos pela SEMED (Secretaria Municipal da Educação), Núcleo Regional da Educação (NRE), em parcerias com Faculdade e Universidades locais, cursos destinados aos profissionais da educação.
Considera-se a hora atividade de suma importância, para que o professor tenha mais possibilidade de enriquecimento pessoal e profissional. É o momento para o professor pesquisar, atualizar-se, planejar suas aulas, selecionar materiais didáticos pedagógicos, corrigir atividades e outros.
A troca de experiências e sugestões é muito enriquecedora, esse é um dos motivos pelos quais procuramos organizar o cronograma de hora atividade de modo que os professores que atuam com a mesma série, professores de arte e ensino religioso ou educação física, possam fazer parcialmente sua hora atividade juntos. Proporciona-se na medida do possível, encontros entre os professores da mesma série para troca de experiências e sugestões, planejamento, levantamento das dificuldades e encaminhamentos necessários.
O Conselho de Classe acontece no 1° e 3° Bimestre por Ciclo (1°, 2° e 3° anos) e 4° e 5° Anos, e no 2° e 4° Bimestre com todas as turmas com o intuito de analisar, refletir e estabelecer metas buscando soluções que venha auxiliar o desenvolvimento pedagógico dos alunos.
De acordo com o calendário escolar temos quatro reuniões pedagógicas fora do horário de aula durante o ano, um dia para planejamento no início do ano letivo, com duração de quatro horas, assim como os 10 grupos de estudo. Quatro dias de formação para professores, direção e supervisão, dois no início do ano letivo e dois no início do segundo semestre. A Escola tem oferecido mensalmente formação para todos os professores de acordo com a necessidade pedagógica do quadro, totalizando 20 horas ao término.
Muitos professores já participaram e ainda estão participando do FORMAÇÃO (há funcionários também participando) e do Pró Letramento em Linguagem e Alfabetização ou em Matemática, buscando a melhoria permanente da qualidade da Educação.




Composição da organização Escolar

Modalidades de Ensino, Organização e Estrutura.

A Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima oferece à Comunidade
Escolar do Bairro Rio D’Areia e bairros vizinhos e seus arredores a modalidade de ensino:

1- Ensino Fundamental_ Anos Iniciais


Gestão Escolar Expressa Através de Princípios Democráticos


          A gestão escolar democrática abre as portas para que se possam compartilhar informações e decisões sempre com o propósito de melhorar a qualidade na educação, mantendo, sobretudo maior transparência das ações realizadas na escola. Paulo Freire acredita na democracia no âmbito escolar e enfatiza que:

“tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tornarem um ouço o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se Põe diante de nós que é o de assumir este país democraticamente”.

        Para o bom andamento dos estabelecimentos de ensino consideramos de muita importância proporcionamos uma gestão democrática onde toda a comunidade escolar participa das decisões em geral e que prevaleça as escolhidas pela maioria. A gestão democrática se faz com a participação de todos os segmentos: os professores, funcionários, direção, coordenação pedagógica, pais e alunos, ou seja, toda a comunidade escolar, todos com sua parcela de responsabilidade pelo sucesso ou fracasso dessa gestão.
        Salientamos que a organização da escola é competência de todos, dentro e fora da sala de aula.
        Consideramos que o trabalho coletivo deve ter como objetivo assegurar o acesso do aluno à escola, sua permanência e a melhoria da qualidade de ensino.
         A gestão democrática supõe saber lidar com conflitos, opiniões que por vezes divergem, mas que, sobretudo podem oferecer uma dimensão muito maior de idéias, encaminhamentos e possibilidades de resolver problemas.
          É preciso garantir espaços e tempos para o debate. Em nossa escola podemos citar como exercício de uma gestão democrática e participativa: conversas informais na entrada das aulas ou recreio, aproveitando para repasses de informações e alguma decisões imediatas, grupos de estudo, reuniões pedagógicas, apresentações dos alunos festas e homenagens, celebrações, estudos, festas e homenagens, celebrações, estudos, discussões e elaboração do Projeto Político Pedagógico, alterações no regimento escolar, escola de pais, troca de experiências entre docentes, avaliação institucional no decorrer do ano, reunião com pais sobre o desenvolvimento e avaliação do seu filho.
         Em nosso município o processo de eleição para direção e coordenação pedagógica ocorre a cada três anos, sendo coordenados pela SEMED, os votantes para a eleição de direção são os professores, funcionários, pais dos alunos, APMF e Conselho Escolar ; para Coordenação pedagógica são somente os professores.
         É fundamental o trabalho das instâncias colegiadas como APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e do Conselho Escolar. Não podemos deixar de mencionar a importância da autonomia que as escolas têm para administrar os recursos recebidos.
        O papel das instâncias colegiadas é de suma importância, pois quando a participação dos pais, alunos e comunidade é efetiva na escola encontramos com mais facilidade caminhos para sanar dificuldades que surgem no decorrer do ano.
    
 AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 diz que a proposta pedagógica é um documento de referência. Por meio dela, a comunidade escolar exerce sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica.Também chamada de projeto pedagógico, projeto político-pedagógico ou projeto educativo, a proposta pedagógica pode ser comparada ao que o educador espanhol Manuel Álvarez chama de "uma pequena Constituição". Nem por isso ela deve ser encarada como um conjunto de normas rígidas. Elaborar esse documento é uma oportunidade para a escola escolher o currículo e organizar o espaço e o tempo de acordo com as necessidades de ensino. Além da LDB, a proposta pedagógica deve considerar as orientações contidas nas diretrizes curriculares elaboradas pelo Conselho Nacional da Educação e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Para Álvarez, o ideal é que o documento seja o resultado de reflexão coletiva. A equipe da Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima acredita também na reflexão coletiva e para que isto aconteça o Projeto Político Pedagógico será avaliado anualmente por professores, equipe pedagógica, direção, funcionários e pais ou sempre que se fizer necessário, para acrescentar ou alterar dados que não condizem mais com a realidade da escola, pois esta deve sempre estar buscando a excelência na educação.



  
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação institucional preocupa-se essencialmente com os resultados das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e aprender. Acontece anualmente, onde os setores da escola – pedagógicos e administrativos – refletem sobre seus modos de atuação e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um todo.
Outro objetivo importante é a transparência das ações, através desta é possível prestar contas a comunidade escolar, realimentar o processo educativo que a escola desenvolve, revelando erros e acertos que servem para redirecionar práticas e reformular as estratégias que devem levar aos objetivos visados.

Conflitos na Escola

          Os conflitos que surgem na Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima são devido às divergências de opiniões, mas existe o diálogo e sempre se chega a um consenso, reafirmando a democracia, as opiniões são debatidas e prevalece o desejo da maioria.
          A Escola tem dificuldades em gerenciar o problema referente ao espaço físico, pois com a dualidade (município e estado no mesmo prédio) falta espaço para organizar o funcionamento das duas escolas.
          A dificuldade maior apresentada é relacionada à comunidade escolar, pois a maioria dos pais não participa das Reuniões, Entrega de Boletins, promovidas pela escola; os pais justificam que trabalham e não tem tempo, mesmo a escola utilizando diferentes horários para privilegiar os que trabalham o índice de presença não foi alterada. As reuniões são preparadas para motivar a presença dos mesmos, com sorteio de brindes, lanches especiais, mensagens, gincanas, Palestras sobre assuntos escolhidos pelos próprios pais.
          Como educadoras não desistimos e nem desistiremos, pois sabemos da importância da união família/escola para o sucesso escolar do aluno.

Desafios contemporâneos


          A constante luta frente aos problemas sociais remete-nos a olhar com atenção especial para as relações de conhecimento que se efetivam na escola. Observar o educando e objetivar um cidadão inserido em seu contexto social de forma digna. Neste sentido, acreditamos que a informação científica se traduz em conhecimento produzido através de leituras selecionadas e pertinentes, possibilitando-nos reflexões e proposições de ações de enfrentamento a situações de violência no âmbito escolar.
          Caracteriza-se como um grande desafio o educar sujeitos e atores do conhecimento, concomitante à exigência e à complexidade da sociedade atual. Em sua dinamicidade, ações devem ser pensadas e executadas a partir de suas especificidades, expressas através de estudos, pesquisas, debates e novos conhecimentos. A permanente busca pelo conhecimento se configura tarefa específica e contínua dos profissionais da educação, como forma de se rever a prática educativa, conduzir à elucidação de questões no âmbito da violência e superar as dificuldades do processo educacional a partir da análise e reflexões necessárias ao enfrentamento às violências.
          O ambiente escolar às vezes sofre depredações, roubos, agressões e ameaças. A violência que ocorre de modo frequente a um aluno é denominada de bullying.
          A violência é um fenômeno multideterminado, tendo raízes biológicas, culturais e situacionais. Entretanto, a participação desses na redução da violência na escola é fundamental. Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas tarefas e o projeto político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada pelo coletivo escolar, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje, sobre o ontem e com a intensidade do nosso próximo passo.
          A Escola vem trabalhando com os temas da atualidade no contexto escolar: Bullyng, consumismo, mídias, em situações do dia a dia, vídeos, teatros, passeios e palestras para pais e alunos.
          Contamos com o PROERD, um Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência que tem por objetivo prevenir o uso indevido de drogas e combater a violência entre jovens. Este ano foi acrescentado lições sobre o Bullyng.  O PROERD é uma iniciativa da Polícia Militar consistindo na aplicação de 11 lições às crianças que estejam cursando o 5º ano do Ensino Fundamental, em encontros semanais, ao longo de um semestre letivo.
          Como metas: devemos melhorar a supervisão por parte dos adultos dos espaços da escola; elogiar e conceder privilégios aos comportamentos pró-sociais dos alunos; criar regras específicas das salas de aula contra o bullying.

 Realidade brasileira/ estadual/ municipal/ escola
         
            Analisando os dados do Brasil, Paraná, União da Vitória e Escola Municipal Professora Judith Goss de Lima quanto à reprovação de 2008, 2009 e 2010, percebe-se que a porcentagem de reprovação da escola é menor que o índice do Brasil, está na média em relação ao Paraná e abaixo que a do município.
          Os alunos que reprovaram não apresentavam os pré-requisitos para as séries seguintes, visto que muitos destes foram matriculados no segundo semestre, mesmo com o trabalho desenvolvido no período regular de aula e com a oportunidade do Contraturno, não atingiram os objetivos propostos.
          A Escola tem como proposta oferecer todos os recursos disponíveis para tentar suprir as lacunas apresentadas pelos alunos que possuem defasagens na aprendizagem, oferecer-se reforço em contraturno, recuperação paralela e concomitante as aulas, atendimento especializado de fonoaudióloga, oftalmologista e psicóloga quando necessário, através da Secretaria Municipal de educação, também o envolvimento, participação e comprometimento dos pais quanto à importância da vida escolar dos filhos.

         Nos últimos anos a nossa Escola não apresentou Evasão Escolar, quando há problemas de faltas a equipe escolar procura descobrir os motivos destas e busca soluções para resolvê-las junto aos pais, quando necessário é recorrido ao Conselho Tutelar ou Promotoria do município.

          Em relação ao IDEB, a Escola vem aumentando o seu índice no decorrer dos anos. No ano de 2009 a escola obteve o índice maior que o Estado e o país, perdendo apenas por dois décimos para o município. Com a ampliação do Ensino Fundamental de nove anos, com o trabalho desenvolvido em sala de aula e com a formação dos professores, espera-se que a Escola supere ainda  mais as metas estabelecidas.


Conselho Escolar

          A escola possui Conselho Escolar constituído desde setembro/ 2001 com fundamento disposto da Resolução 3076/91-SEED, e no parecer nº 52/2001, homologado pelo ato administrativo nº 084/2001 do Núcleo Regional de Educação, com base na LDB 9394/96 e na Lei Orgânica Municipal.
         O Conselho Escolar tem peso de decisão enquanto órgão máximo da instituição, de caráter deliberativo, consultivo e normativo no referente a quaisquer assuntos relacionados à escola.
         O Conselho é composto pelo diretor, supervisor pedagógico, por
Representantes do corpo docente (professores), representante dos funcionários administrativos, representante dos funcionários de serviços gerais, representante dos pais de alunos e representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF, associação de moradores, igrejas, unidades de saúde, etc.).
          O mandato da equipe eleita tem duração de dois anos podendo ser
estendido por mais um ano.
          As reuniões acontecem com a convocação com pelo menos 48 horas de antecedência, tendo como principais objetivos ser um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários setores da escola, levando em conta o atendimento das necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
          Atualmente, o Conselho escolar encontra-se meio inativo, com pouca participação dos seus membros.

PLANO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
Ações:
ü  Corrigir e esclarecer possíveis situações de conflito que ocorram entre professor, aluno, pais, através do diálogo aberto entre os mesmos;
ü  Orientação, organização, sugestões de situações que propiciem o desempenho do ensino-aprendizagem de maneira eficaz e produtiva;
ü  Orientação quanto ao preenchimento do livro de chamada e possíveis alterações;
ü  Orientação no planejamento e elaboração do plano de trabalho docente;
ü  Atendimento e acompanhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem, de socialização e problemas de comportamento, bem como planejamento de estratégias de ações relativas a estas especificidades;
ü  Informar e envolver os pais no processo de ensino aprendizagem dos seus filhos;
ü  Orientações aos professores sempre que necessário quanto a  procedimentos metodológicos, intervenções necessárias, etc;
ü  Reavaliações constantes do PPP da escola;
ü  Acompanhamento da frequência dos alunos;
ü  Promover o trabalho em equipe;
ü  Mediar todas as ações de cunho pedagógico encaminhadas na escola;
ü  Buscar novas estratégias de ações; juntamente com todo o corpo docente, direção e comunidade escolar, visando o combate à repetência e evasão escolar;
ü  Promover reflexões referentes à inclusão com a finalidade de efetivar uma proposta de trabalho consciente, adequada e eficiente;
ü  Promover encontros para trocas de experiências e formações para a melhoria da prática pedagógica;
ü  Construir  com alunos, pais, professores e funcionários, um ambiente rico em experiências, caloroso e afetivo, proporcionando uma aprendizagem significativa, compreendendo as diferenças individuais de cada criança. A criança um ser em formação, necessita tanto de conhecimentos, quanto de afeto e compreensão.

PROJETO COMPUTAÇÃO NA ESCOLA.

JUSTIFICATIVA:

Muitos utensílios que facilitassem as tarefas rotineiras foram desenvolvidos pelo ser humano desde os primórdios. Durante sua evolução vários acontecimentos assinalaram profundamente sua maneira de agir frente aos desafios, dando por vezes, novo curso à sua jornada. Outros inventos e tecnologias foram surgindo frente ás dificuldades que apareciam pelo caminho.
Não há como ignorar, nem como evitar tais mudanças, pois estão se tornando cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, seja através do rádio, da televisão, da telefonia e principalmente, da informática.
Para a escola assumir o novo papel que se cobra dela, é preciso desenvolver parceria com a Uniguaçu para colocarmos em prática o projeto de computação na escola, o qual mobiliza pais, alunos e comunidade em geral da importância que o mesmo tem para uma aprendizagem significativa.
Através desta parceria, oportunizaremos o curso para alunos de 3º, 4º e 5º anos.

OBJETIVOS:

Proporcionar aos alunos de 3º, 4º e 5º anos.
·               Noções sobre computação;
·               Integrar e enriquecer as práticas pedagógicas;
·               Estimular o interesse e a responsabilidade ao estudo;
·               Desenvolver a auto-estima dos alunos.

METODOLOGIA:

Através da parceria com a Uniguaçu buscaremos tornar a escola prazerosa, na qual o educando tenha vontade em frequentar, propomos como meio para desenvolver no aluno criatividade, a responsabilidade, o espírito critico, a descoberta.
Os alunos que tiverem interesse em participar das aulas de noções de computação deverão se inscrever. Será ofertado para os alunos que não faltam na escola e que estão em dias com suas atividades escolares e que os pais autorizarem.

CRONOGRAMA:

Todo sábado das 10h30min às 12h nos Laboratórios de Informática da Uniguaçu.

AVALIAÇÃO:

Será avaliado o desempenho e a participação do aluno, caso o aluno faltar três vezes sem justificativa será substituído. Ao termino do curso, os alunos receberão um certificado de participação.



PROJETO XADREZ

JUSTIFICATIVA:
Justifica sua existência por estar demonstrando que o xadrez:

OBJETIVOS:

Desenvolver:
ü  A atenção e concentração;
ü  O julgamento e o planejamento;
ü  A imaginação e a antecipação;
ü  A memória;
ü  A vontade de vencer, a paciência e o auto-controle;
ü  O espírito de decisão e a coragem;
ü  A lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;
ü  A criatividade;
ü  A inteligência;
ü  A organização metódica do estudo.

METODOLOGIA

A professora de Educação Física trabalha em um horário predefinido com as turmas dos 3º , 4º e 5º anos semanalmente, deixando o espaço para a prática previamente preparado para receber os alunos, explorando desde a fase inicial até as jogadas mais avançadas.

CRONOGRAMA

Semanalmente durante uma hora. Turmas da tarde na segunda-feira, 5º ano da manhã na quinta-feira e 4º ano da manhã na sexta-feira.

AVALIAÇÃO

Serão avaliados o desempenho do aluno, suas estratégias desenvolvidas e o seu envolvimento na prática do xadrez.

CONTEXTO ESCOLAR.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

Reestruturando o Projeto Político Pedagógico, concluiu-se que existem bastantes pontos fortes e algumas questões a serem melhoradas e/ou conquistadas, à medida que metas e planos de ação sejam projetados para estes fins. De todos os pontos levantados, os mais marcantes e que o grupo acredita ser o diferencial da escola são aqueles que convergem para a alta expectativa na aprendizagem do aluno.

Os pontos fortes elencados foram:
ü  Professores competentes;
ü  Acervo da Biblioteca para alunos e professores de qualidade;
ü  Interação entre o grupo de professores;
ü  Boa frequência dos alunos;
ü  Boa aceitação do grupo e liberdade de se expressar;
ü  Oportunidades de formação continuada para os professores e agora também para os funcionários;
ü  Melhoria nos índices de avaliações externas;
ü  Boa assistência quanto à aquisição de materiais didáticos-pedagógicos;
ü  Forte desenvolvimento da prática esportiva e competições externas;
ü  Prontidão da direção e supervisão escolar;
ü  Rotina escolar organizada;
ü  Alimentação de qualidade;
ü  Alto índice de expectativa na aprendizagem do aluno.

Os pontos que demandam atenção foram:
ü  Melhoria na limpeza dos ambientes;
ü  Respeito entre alunos;
ü  Necessidade de mais uma supervisora;
ü  Quadra adequada às práticas de esporte;
ü  Falta de funcionários;
ü  Espaço físico;
ü  Biblioteca e bibliotecária;
ü  Secretária concursada;
ü  Inspetor de alunos;
ü  Falta de sanitários para os alunos;
ü  Iluminação;
ü  Participação dos pais;
ü  Atendimento dos serviços especializados (fonoaudióloga, psicóloga, neuropediatra...)

Metas

ü  Reunião periódica com a equipe de serviços gerais;
ü  Buscar parcerias com profissionais para trabalhar com as fragilidades;
ü  Solicitar à SEMED a contratação dos profissionais faltantes;

Com a construção da Escola nova espera-se que os casos citados serão resolvidos.

Observação: O PPP ainda está em revisão















Nenhum comentário:

Postar um comentário